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Melhores livros de fantasia resenhados aqui

Toda boa lista de melhores livros de fantasia não deixa de incluir obras do cânone, como “O Senhor dos Anéis” e as “Crônicas de Nárnia”. No entanto, esta lista segue um caminho um pouco diferente, oferecendo recomendações de leitura igualmente incríveis e dignas de destaque.

1. Duplo Fantasia Heroica e volume 2– Christopher Kastensmidt e Roberto de Sousa Causo

Essas duas edições de 2011 trazem histórias de fantasia ambientadas no Brasil colonial. O primeiro volume traz duas noveletas, “O Encontro Fortuito de Gerard van Oost e Oludara”, de Christopher Kastensmidt, e “A Travessia”, de Roberto de Sousa Causo. A primeira é a primeira parte da sequência “A Bandeira do Elefante e da Arara” e a segunda é a continuação da “Saga de Tajarê”, vista no livro “A Sombra dos Homens”. No segundo volume, temos “A Batalha Temerária contra o Capelobo” e “Encontros de sangue”.

Ambas edições trazem texto de alta qualidade. A temática brasileira os posiciona num espaço distante das “tradicionais” narrativas fantásticas, quase sempre apoiadas no folclore europeu.

A série de Christopher evolui com novas histórias e foi lançada na forma de um RPG, A Bandeira do Elefante e da Arara. Um RPG que possui diversos livros de aventuras premiadas.

Roberto Causo é um dos maiores escritores de ficção científica, tendo criado o Universo GalAxis, onde trabalha seus personagens mais conhecidos: Shiroma, matadora ciborgue e Jonas Peregrino, ambos presentes em vários contos, noveletas e romances.

Dungeoneers #0 – Marcio Fiorito – Dayvison Manes

Dungeoneers #0, primeiro quadrinho autoral de Marcio Fiorito (Marvel, Valiant, IDW) foi lançado na CCXP 2022, mas tive a chance de adquirir na Feira de Quadrinhos da Casa que rolou de 16 a 18 de dez/22, em Belo Horizonte.

A fantasia medieval e histórias inspiradas em RPG estão entre as minhas favoritas, então, não deu pra resistir…

Esse número Zero tem apenas 12 páginas e é uma pequena introdução da série que o Fiorito pretende produzir. O traço do artista é excelente e, apesar da história curtinha, já consegue passar um clima de tensão e mistério.

Conhecemos um quarteto de aventureiros que vivem num mundo de fantasia e cujo ganhã-pão é explorar masmorras antigas e recuperar tesouros.

A capa é colorida, em papel couché 115 g, o miolo preto e branco, em papel offset 90 g, e estava à venda pelo preço de R$ 15,00.

Dungeoneers #0 foi escrita e desenhada por Marcio Fiorito, com letras e design de Deyvison Manes, as cores da capa são de Alex Guimarães.

Apesar de curtinha, recomendo conhecer o preview, pois temos personagens promissores e arte incrível! Tive oportunidade de bater um papo com o autor e ele está em dúvida quanto ao formato/tamanho para lançamento das próximas edições. Deixei minha sugestão para lançar episódios curtos… Ficamos na expectativa de ver o desenrolar da série!

Abaixo mais algumas imagens do quadrinho:

Márcio Fiorito nas redes:

A Espada do Destino (THE WITCHER: A Saga do Bruxo Geralt de Rívia Livro 2) – Andrzej Sapkowski

Retornamos a essa série, mais uma vez este ano! E com satisfação! Já resenhamos aqui O Último Desejo, o primeiro livro.

A história de Geralt é contada de modo fragmentado, através de contos independentes, mas interligados entre si.

Neste segundo volume temos seis contos:

  • O limite do possível;
  • Um fragmento de gelo;
  • O fogo eterno;
  • Um pequeno sacrifício
  • A espada do destino; e
  • Algo mais.

O autor segue fazendo referências irônicas aos tradicionais contos de fada como A Pequena Sereia, Rapunzel, Branca de Neve, entre outros. Mas isso não é o centro das narrativas. Nesse segundo volume, o destino aparece como tema na maioria dos contos.

Os contos são bem escritos, cortados pelo bom humor e algumas sacadas filosóficas. Geralt é correto em seus princípios e atormentado por ser diferente, incapaz de saber ao certo se possui sentimentos ou se estes foram extirpados durante sua formação. Um pouco da seriedade de Geralt é sempre quebrada pela presença de Jaskier, ou outros personagens que acabam fazendo papel semelhante.

O limite do possível, é um dos contos já retratados na primeira temporada da série da Netflix. É bem interessante, com diversos persoangens envolvidos numa caçada a um dragão.

O segundo conto, Um fragmento de gelo, possui algumas reviravoltas e descreve a disputa entre Geralt e o feiticeiro Istredd pelo amor de Yennefer. Também mostra um pouco da cidade de Aedd Gynvael e a própria relação entre Geral e Yennefer.

O fogo eterno é bem divertido. Nele Geralt e o trovador Jaskier tem de lidar com um mímico, ou doppelganger. Interessante a presença de um personagem da raça dos “Ananicos” (semelhantes a Hobbits) e com um tipo de desenvolvimento bem interessante. Interessante como que em vários contos da série é mostrada a relação dos humanos como destruidores da natureza e raças inteligentes que fazem parte da mesma, lembrando os massacres promovidos por conquistadores europeus a diversos povos das américas.

O quarto conto, Um pequeno sacrifício, foi um dos que mais gostei. Aqui Geralt tenta ajudar um príncipe apaixonado por uma sereia prosseguir com seu relacionamento. Mas se envolve numa investigação perigosa envolvendo criaturas marítimas assassinas. Aqui Geralt fica conhecendo a trovadora Essi Daven, um novo interesse amoroso além de Yennefer.

Em A espada do destino, relaciona-se diretamente com dois contos do primeiro volume. Mostra o encontro de Geralt com a princesa Ciri e um pouco do conflito entre humanos as dríades da floresta de Brokilon.

Em Algo mais, Geralt fica terrivelmente ferido e pela primeira vez se encontra com a mulher que seria sua mãe. Além disso, volta a reencontrar Jaskier e descobre que Cintra caiu nas garras dos nilfgaardianos. Lembrando-se do passado e refletindo sobre o destino, o conto termina com mais uma prova de que o destino parece querer se concretizar.

Gostei muito da leitura e recomendo para que gosta de fantasia, ou mesmo para quem não tem contato com o gênero, seria uma ótima porta de entrada.

Dragonero – o caçador de dragões #3

Dragonero é uma (não tão) típica história de fantasia medieval com magos, guerreiros, orcs, elfos, anões e é claro: dragões. Dragonero: O Caçador de Dragões #3, cotinuamos a acompanhar as aventuras de Ian e seus amigos o Orc, Gmor, e a pequena elfa, Sera.

O universo de fantasia criado pelos italianos Luca Enoch e Stefano Vietti é muito vibrante, fugindo da fantasia medieval pura, ao adicionar um certo nível de avanço tecnológico: vemos elevadores, armas de fogo, dirigíveis e até planadores. Mais recentemente, Ian e seus companheiros descobriram uma fábrica da terrível Lama Pírica. Um material muito inflamável capaz de queimar os oponentes até os ossos. Esta arma se usada em grande escala, poderá destruir não apenas o império dos humanos, como também os clãs de orcs.

Dragonero – O Caçador de Dragões

Recentemente li uma resenha de Roberto de Sousa Causo dessa HQ e me interessei. Comprei e chegou na minha casa muito rápido e a leitura também foi assim, rapidíssima, mas bastante prazerosa.

Dragonero é uma (não tão) típica história de fantasia medieval com magos, guerreiros, orcs, elfos, anões e é claro: dragões. Com elementos que lembram as HQs de Conan, a edição  Dragonero: O Caçador de Dragões, trás uma história completa (e longa) que serve de introdução ao universo de fantasia criado pelos italianos Luca Enoch e Stefano Vietti. Os desenhos de Giuseppe Matteoni, um mestre na ilustração em branco e preto, dão vida aos personagens e ambientações deste universo. A história foge um pouco da fantasia medieval pura, ao adicionar um certo nível de avanço tecnológico: vemos elevadores, armas de fogo, dirigíveis e até planadores. Algumas pessoas relacionam esses elementos ao gênero Steampunk, porém, não é nada assim, pois falta o vapor e falta o “punk”.

Sem se afastar demais das definições clássicas das raças vistas em mundos de fantasia, como Orcs, elfos e anões, os autores dão uma tintura distinta aos membros dessas raças que fazem parte da trama.

A trama é bem direta: um grupo de heróis se forma para evitar a ascensão de um mal que fora sepultado no passado. O mago Alben está entre os primeiros que percebe a ameaça e após um encontro com a oficial da guilda dos tecnocratas, Myrva, manda um pedido de ajuda a Ian Aranill. Ele e seu companheiro de longa data, o Orc Gmor atendem ao chamado. Conforme a trama se desenvolve outros dois personagens se unem ao grupo, uma monja guerreira e uma elfa. Eles precisam superar diversos obstáculos para encontrar uma maneira de enfrentar as forças sombrias até chegar ao confronto final.

Vi algumas pessoas reclamarem da edição da Mythos, mas confesso que sou um fã de livros e quadrinhos editados com papel jornal e a possibilidade das edições possuírem um custo menor e maior acessibilidade. Os defeitos de impressão são mínimos e não impedem o leitor de aproveitar a história e sua magnífica arte. Claro, que nada contra edições mais caras e luxuosas, bem, exceto talvez quanto ao custo elevado, daí, não dá para ficar comprando tudo…

Outro aspecto legal dessa série é que apresenta o mapa do mundo no início da obra, mas a cada segmento da história, vemos versões ampliadas e detalhadas retratando as regiões que os personagens estão percorrendo.

Certamente uma HQ que vai agradar os fãs de fantasia, ou mesmo jogadores de RPG. 

Os personagens são cativantes o suficiente havendo uma boa dinâmica entre eles. Como resultado, me deu muita vontade de ler mais histórias. É bem legal ver que já há mais edições disponíveis e mais outras à caminho (em pré-venda).

[Atualizado] Já estamos na edição 13! Incrível! E ainda vem mais!

Leia também: um artigo do Dante Fontenelly que saiu no Blog Masmorra Mítica.

Os títulos da série estão em promoção na Amazon, então, aproveitem!

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