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Retrospectiva 2022

Vamos lá! Acho que 2022 não foi fácil pra ninguém, mas por aqui, tivemos algumas importantes conquistas.

A maior delas foi a HQ Quill, o exterminador de demônios volume 1, financiada pelo Catarse. Isso nos levou a participar o FIQ (Festival Internacional de Quadrinhos) em Agosto e da Feira de Quadrinhos da Casa em Dezembro. Além disso lançamos as versões impressas de O Velho e a Devoradora de Almas e Tempestade de Ficção #1.

Escrita e outros trabalhos

Terminamos o primeiro manuscrito de Tempestade de Ficção #3 – Mutantes & Aliens e o novo tratamento de roteiro para os volumes 2 e 3 de Quill. Além disso, uma nova versão de Oráculo Esquecido que foi recentemente lançado na Amazon.

Tivemos o conto, Nunca Desisto! selecionado para a edição de lançamento da revista Táquion – ficção científica.

Além da escrita literária e roteiros de HQs, tive a oportunidade de trabalhar pela primeira vez numa equipe (sala de roteiristas) para o desenvolvimento de roteiro do longa metragem de animação do Homem-Café. Fomos vencedores do primeiro lugar no edital BH nas telas para o desenvolvimento de roteiro de obras audiovisuais.

Livros resenhados

Não foi um ano com um grande volume de leituras/resenhas, mas realmente estive ocupado…

Começamos o ano bem, com Michael Moorcock. The Dragon in the Sword uma aventura de John Daker (Erekosë) parte da saga do Campeão Eterno.

O ótimo: O Andarilho das Sombras, de Eduardo Kasse.

O Estranho Oeste de Kane Blackmoon – Duda Falcão.

Mais um ótimo livro de Diego Guerra: Aquilo que nós matamos.

A excelente ficção científica, com um toque de aventura adolescente: Pecados Terrestres de Gerson Lodi-Ribeiro

HQs

Começamos com a HQ de Pedro Ferreira, Post-Mortem, uma fantasia cujo protagonista é um necromante. Depois, tivemos Zamor o Selvagem, de Mozart Couto. De Diego Sanches: Svalbard e Anna Saito – Journalist Fighter (Quadcomics).

Cinco conteúdos mais procurados no blog

Pra terminar, vale lembrar que 2022 foi um ano de recuperação. Em outubro de 2021 fiz uma cirurgia na coluna e consegui, durante 2022 ser firme nas atividades físicas para recuperar a saúde. Ainda não cheguei a 100%, mas já bati meu “recorde mundial” de tempo de permanência numa academia… Nesse próximo ano, minha prioridade será melhorar ainda mais meu condicionamento físico e alimentação e o que vier de carona é lucro!

Dungeoneers #0 – Marcio Fiorito – Dayvison Manes

Dungeoneers #0, primeiro quadrinho autoral de Marcio Fiorito (Marvel, Valiant, IDW) foi lançado na CCXP 2022, mas tive a chance de adquirir na Feira de Quadrinhos da Casa que rolou de 16 a 18 de dez/22, em Belo Horizonte.

A fantasia medieval e histórias inspiradas em RPG estão entre as minhas favoritas, então, não deu pra resistir…

Esse número Zero tem apenas 12 páginas e é uma pequena introdução da série que o Fiorito pretende produzir. O traço do artista é excelente e, apesar da história curtinha, já consegue passar um clima de tensão e mistério.

Conhecemos um quarteto de aventureiros que vivem num mundo de fantasia e cujo ganhã-pão é explorar masmorras antigas e recuperar tesouros.

A capa é colorida, em papel couché 115 g, o miolo preto e branco, em papel offset 90 g, e estava à venda pelo preço de R$ 15,00.

Dungeoneers #0 foi escrita e desenhada por Marcio Fiorito, com letras e design de Deyvison Manes, as cores da capa são de Alex Guimarães.

Apesar de curtinha, recomendo conhecer o preview, pois temos personagens promissores e arte incrível! Tive oportunidade de bater um papo com o autor e ele está em dúvida quanto ao formato/tamanho para lançamento das próximas edições. Deixei minha sugestão para lançar episódios curtos… Ficamos na expectativa de ver o desenrolar da série!

Abaixo mais algumas imagens do quadrinho:

Márcio Fiorito nas redes:

Lançamento: Oráculo Esquecido

Finalmente está disponível na Amazon a segunda edição de Oráculo Esquecido! É o terceiro livro da trilogia iniciada em Olhos Negros (vencedor do prêmio Wattys 2015).

É meu maior livro de toda a vida, não acredito que escreverei algo que tenha mais de 961 páginas algum dia… Então se você curte uma narrativa longa de fantasia sombria, essa é sua chance.

Passei os últimos dois meses fazendo uma revisão na qual trabalhei melhor o texto para reduzir um pouco o volume do livro, melhorar a compreensão das passagens, e ainda, acrescentei algumas cenas novas que percebi que faziam falta na primeira edição.

Sinopse

As esperanças do reino de Lacoresh estão nas mãos de Kyle e seus companheiros e sua missão de obter respostas junto ao Oráculo. Mas antes de obter tais respostas, outras revelações mostram um mal que surge nos reinos do Vale Verde. Seria algo ocorreu no passado? Ou que acontece no presente? Poderia este mal ancestral ir contra os planos dos necromantes de Lacoresh?

Muitos perigos esperam por eles nesta jornada: bruxas, demônios, seres mágicos, terríveis monstros, nobres poderosos e gananciosos e até criaturas de outras dimensões. Haverá mesmo salvação para Lacoresh? Será possível evitar a Grande Eclosão? Há muitas perguntas a serem respondidas, assim como, novas perguntas a serem feitas.

Na conclusão desta trilogia, também voltaremos a acompanhar o anti-herói, Calisto, e finalmente conheceremos mais a fundo os líderes necromantes e suas motivações. Desvende os segredos do passado. Volte a Lacoresh, explore milenar cidade-estado de Tchilla, outras diversas locações do velho continente e até outras dimensões. Descubra o destino deste elenco de personagens e seu papel na construção deste momento histórico da Terra das Nove Luas.

René Magritte e os ícones da cultura pop

Depois de fazer um experimento com arte gerada por inteligência artificial tendo como mote o anti-herói, Elric de Melniboné, descobri o interesse em fazer uma série de experimentos e compartilhar os resultados e impressões.

Minha segunda ideia foi explorar a emulação do estilo do artista René Magritte.

René Magritte

René Magritte (1898 – 1967) foi um dos principais artistas surrealistas belgas. Pintor de imagens insólitas, às quais deu tratamento realista, utilizou-se de processos ilusionistas, sempre à procura do contraste entre o tratamento realista dos objetos e a atmosfera irreal dos conjuntos.

Suas obras são metáforas que se apresentam como representações realistas, através da justaposição de objetos comuns, e símbolos recorrentes em sua obra, tais como o torso feminino, o chapéu coco, o castelo, a rocha e a janela, entre outros mais, porém de um modo impossível de ser encontrado na vida real.

https://pt.wikipedia.org/wiki/René_Magritte

Algumas de suas obras

The human condition
The Lovers

As “mil” faces de Elric de Melniboné – um experimento com inteligência artificial

Quem é leitor do Selo Multiversos sabe bem que um de meus personagens favoritos é o anti-herói, Elric de Melniboné, criado pelo autor britânico, Michael Moorcock. Infelizmente, não tenho muitas resenhas dos livros de Elric aqui, pois li a maioria deles antes de criar esse blog e começar a escrever resenhas. (temos algumas resenhas de outras obras do autor.)

O personagem e os artistas

Elric é um albino de saúde débil, introspectivo e atormentado, mas mesmo assim o imperador do reino ancestral de Melniboné, uma superpotência em declínio, e servo dos Senhores do Caos, à semelhança dos seus antepassados. O povo de Melniboné é elegante, porém cruel, na maior parte desprovido de sentimentos: de entre todos, apenas Elric é dado a sensibilidades modernas.

Ele já foi representado por diversos artistas tais como James Cawthorn, Jack Gaughan, Robert Gould, Frank Brunner, Craig Russell, Gerald Brom, Michael Whelan, entre outros.

Inteligência artificial e o legado dos artistas

É com a herança das representações feitas de Elric pelos diversos artistas que surgiu um esteriótipo descritivo/imagético utilizado pelas inteligências artificiais, como a Mid Journey, para gerar novas imagens do personagem, como veremos a seguir.

Antes de mergulhar nessa galeria, uma pequena reflexão. Eu sempre gostei de desenhar e cursei Belas Artes e sei o quanto é trabalhoso conceber e criar uma boa peça de ilustração. Estamos vivendo um momento no qual vemos a popularização da tecnologia computacional aplicada à geração de imagens de valor artístico. Presenciamos um daqueles momentos históricos, como os primeiros passos de homens na lua, em que coisas antes imaginadas pela ficção científica se tornam realidade.

Não sei dizer até que ponto devemos ou não chamar de arte, aquilo que uma IA consegue gerar, mas independente disto, o resultado visual é, muitas vezes, assombroso. É quase mágico, milagroso: você dá o comando e em instantes, vê o que o programa consegue gerar. Interage com os resultados e pode refinar sua “busca visual” até chegar, ou não, numa representação do que imaginou.

Eu entendo que, de algum modo, esses programas estão conseguindo absorver a essência, não apenas de conceitos visuais, dos materiais existentes no mundo, como a luz se comporta, e também, estilos visuais de movimentos artísticos e artistas, em particular.

O experimento

Meu experimento foi bastante simples e tinha o objetivo de entender o quando o programa era capaz de compreender o conceito visual do personagem e a emulação do estilo de um dado artista, ou conceito visual. Utilizei versão 4 do algoritmo da IA Mid journey. Não fiz “prompts” elaborados para gerar as imagens abaixo, digitei apenas algo como: “Elric de Menliboné por Artista X” e selecionei entre as imagens geradas as que mais me agradaram.

Tenha um bom passeio!

Moebius (1)
Moebius (2)

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