fbpx

Retrospectiva 2024

Mais um ano se passou e vamos para mais um artigo de retrospectiva. (Veja as últimas: 2021 / 2022 / 2023).

Como em 2023, li muitos livros e HQs que não encontrei o tempo/energia para resenhar todos. E relação a eventos, foi um ano movimentado com a CDQCON em março e FIQ em maio.

Eu (Carlos Rocha) e o artista Fabríco Santos na nossa mesa do Festival internacional de quadrinhos 2024.

Este ano foi um ano de estudos também. Fiz o curso HQ I com o Rapha Pinheiro e Diagramação e Edição com Ananda Valle, ambos da escola Inko de mídias criativas. Isso rendeu uma participação na publicação Inko 11 – Canteiro de Obra. Na imagem abaixo tem o link para ler a versão digital do livro. Minha história está na página 13: Gatuno.

O “novo” Selo Multiversos

A imaginação transforma.

Quando criei e lancei o Selo Multiversos em 2007 eu buscava um canal para disponibilizar meus livros e interagir com os leitores. As redes sociais ainda não eram tão usadas, não havia ferramentas como Wattpad, entre outros. Eu estava desbravando um terreno desconhecido.

Isso foi também antes da popularização do conceito de multiverso pelo universo cinematográfico da Marvel. O multiverso em que me inspirei foi o criado pelo autor Michael Moorcock. Seu ciclo de histórias do Campeão Eterno (The Eternal Champion) lidava com a ideia de múltiplos universos que se conectam e que um dos pontos em comum entre eles era a figura de um herói (e às vezes anti-herói) que existe nesses múltiplos universos. Alguns deles são Erekosë, Elric de Melniboné, Oswald Bastable, Jerry Cornelius, Von Bek, Corum, o príncipe com a mão prateada, Dorian Hawkmoon (de quem peguei emprestado o sobrenome para meu pseudônimo nas obras em língua inglesa), entre outros.

Michael Moorcock
Michael Moorcock

Lançamento – Tempestade de Ficção 4 – Fantasia Mecanizada

Você já conhece a série “Tempestade de Ficção”? Pois é, acaba de sair o mais novo fascículo dessa série antológica de histórias de fantasia e ficção científica. Nessa série, sempre trazemos 20 ficções relâmpago (contos curtos) criados a partir do sorteio de palavras, o que gera um conjunto diverso de temas, ambientes e personagens.

Explore temas relacionados a este lançamento nos artigos: O que é ficção relâmpago? e Tecnofantasia: explore o Subgênero que Une Magia e Tecnologia.

“Coletânea de vinte contos curtos escritos a partir de um grupo de palavras-chave sorteadas aleatoriamente pelo inspirado e criativo Carlos Rocha. Diversão garantida!”

Gerson Lodi-Ribeiro – Escritor de Ficção Científica.

O livro está disponível para ser adquirido na Amazon ou para ser baixado pelo Kindle Unlimited.

Irskaal – Rodrigo Leme e Matheus Albano

Sinopse e Trama

Definida pelos autores como HQ SCI-FI BRASILEIRA INDEPENDENTE, “Irskaal” nos apresenta uma história de exploração espacial e autodescoberta. A protagonista, Artana, é uma geóloga interplanetária enviada para investigar um planeta desconhecido em busca de um recurso valioso, a onirita. Contudo, após uma tempestade destruir sua nave, ela se vê presa nesse ambiente alienígena, precisando enfrentar desafios de sobrevivência e a complexidade de interagir com os habitantes nativos. A trama entrelaça temas como colonização, ciência e natureza, criando um enredo reflexivo, estranho e tenso.

Os Autores

Irskaal é a HQ de estreia de Rodrigo Leme e Matheus Albano. Combina o talento de Rodrigo Leme, desenhista e criador do conceito, e Matheus Albano, que assina o roteiro. A combinação da arte de Rodrigo e da narrativa de Matheus oferece uma experiência imersiva, transportando o leitor para um mundo novo e fascinante.

Arte e Estilo

O que me chamou a atenção primeiro foi a capa, ao folear, algo na obra me lembrou o trabalho de Moebius. Pensei assim: Moebius brasileiro… que legal!

Tecnofantasia: explore o Subgênero que Une Magia e Tecnologia

CRYSTAL SINGER (1981)
Acrylic on Watercolor Board 20? x 30?
Artista: Michael Whelan
Ilustração para a obra de Anne McCaffrey

Tecnofantasia é um subgênero da fantasia que mistura elementos de ciência e tecnologia com a magia, sem se prender a explicações científicas ou racionalizações. Quanto menos realistas e mais as explicações tecnológicas assumem um tom de “tecnojargão” e abraçam o irreal, mais a obra se aproxima da tecnofantasia. Esse conceito foi descrito como “destruir a diferença entre magia e ciência”.

Em que subgêneros de fantasia temos interação de magia e máquinas?

Subgêneros literários ajudam a categorizar obras e criar expectativas nos leitores, mas nem sempre uma história se encaixa perfeitamente em uma única categoria. Muitas vezes, encontramos obras que misturam elementos de vários gêneros, e a tecnofantasia é um excelente exemplo disso.

Para falar dos gêneros adjacentes à Tecnofantasia, poderíamos navegar pela Fantasia Urbana, Dungeon Punk, Fantasia Científica entre outros. Mas selecionei o Dungeon Punk como um subgênero muito próximo que ajuda e entender a Tecnofantasia.

Dungeon Punk

Conforme o site TV Tropes, Dungeon Punk é um subgênero que aplica a estética sombria e distópica (como Cyberpunk e Steampunk) a cenários de fantasia heroica. Neste gênero, magia e tecnologia se fundem de forma única:

  • Ferrovias movidas por demônios presos ou elementais de ar.
  • Rádios que utilizam magia simpática ao invés de ondas eletromagnéticas.
  • Forças aéreas compostas por cavaleiros de dragão, e não por pilotos de caça.

Dungeon Punk compartilha muito com a tecnofantasia, pois apresenta um mundo onde magia e tecnologia são indistinguíveis ou se complementam.

Page 3 of 69

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén