Acho que este foi meu primeiro contato com o autor, não me lembro bem, mas talvez tenha lido um conto dele que saiu pela revista Scarium. Flores do Jardim de Balaur é uma livro curto  (novela) e de leitura fácil. Narra uma aventura vivida por uma dupla, Hieron de Zenária, um filósofo e espadachim que está trabalhando como engenheiro num cerco e o mercenário Maabal, um soldado calejado, bom com o machado e um pouco entediado com o lento progresso do cerco.

O motivo do cerco à cidade é uma discordância religiosa, mas antes que muito disto venha a tona, a dupla recebe uma missão para penetrar na cidade como espiões. Acabam se envolvendo em questões teológicas por trás daquele conflito e em situações inusitadas e também perigosas.

É uma aventura num ambiente fantástico, com presença de magia e do estranho e uma pitada de sarcasmo. Possui algumas reviravoltas interessantes e apresenta elementos de magia saindo um pouco do comum. Lembra estórias de Fantasia Heroica e Espada e Feitiçaria como as aventuras de Fafhrd e Gray Mouser de Fritz Leiber.

O personagem Hieron é bem construído e gostável. O fato de ser uma espécie de filósofo/professor antes de ser um espadachim, confere uma perspectiva diferente na narrativa escapando um pouco dos esteriótipos que recaem sobre personagens do gênero. Já seu companheiro, Maabal, cumpre aquele papel do fortão, de cabeça esquentada e bom de briga (e algo mais), mas ainda assim, a dinâmica da dupla funciona bem.

O livro vale uma boa diversão para os amantes de aventuras fantásticas. O livro foi editado pela Editora Draco e está disponível em versão impressa e eletrônica.

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3.5 / 5 stars