Olá pessoal! Aí a última resenha de 2011. Que 2012 seja bom para todos vocês!
Direitos Iguais Rituais Iguais é o terceiro livro da série Discworld. Quanto mais leio, mais gosto. Nem deu para ficar com saudades do Rincewind na companhia da jovem Eskarina e da vó dela. Tá aí um aspecto legal deste livro, pode ser lido e apreciado sem a leitura dos livros anteriores, pois é uma estória independente e fechada.
O escritor é muito habilidoso e a leitura prende, não dá para discutir isso. A tradução do título não chega a ser ruim, visto que é um pouco difícil traduzir o trocadilho do título original, Equal Rites.
Eskarina é uma menina, oitava filha com sete irmãos homens, filha de um ferreiro. Quando bebê ela herda um cajado mágico que determina seu caminho para tornar-se uma maga. Acontece que no Discworld, (algumas questões de tradução aqui) tradicionalmente homens são magos (wizards) e mulhes bruxas (witches) e Eskarina tem que vencer muitas tradições e preconceitos, começando de sua avó que é uma bruxa, para conseguir ser aceita e tornar-se maga.
Depois de dobra a avó, partem numa jornada para a capital, Ankh Morpork para tentar inscrever-se na Universidade Invisível (só para homens/magos). Bem, daí acontecem muitas coisas divertidas, mas meu objetivo não é ficar falando destes pormenores, até por que senão correria o risco de começar com spoilers.
Pratchett é muito bom na criação de personagens e situações e sua técnica de metáforas (e outras figuras de linguagem) é algo sem igual. Ele é capaz de em simples sentenças (sobre coisas mundanas) descrever de uma forma tão viva e divertida de forma que não me lembro de um outro escritor com o mesmo nível de habilidade. É um show a parte que vale conferir.
Enfim, não deixe de ler essa excelente série! É coisa genial!
Deixe um comentário