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Zamor – O Selvagem – Mozart Couto e Franco de Rosa

Zamor, o Selvagem é uma criação de Franco de Rosa que surgiu em 1971, mas foi lançado em 1980, na revista Sexo Selvagem, da Grafipar.

Foi influenciado pelas séries de aventura na selva como Targo, Tarum, Hur e Tarzan, além de personagens da pré-história o francês Rahan e Tor, de Joe Kubert, assim como Zhor, o atlanta de Francisco Assis e Walmir Amaral, publicado pela editora Taika.

A iniciativa da Editora Universo Fantástico de trazer de volta esse personagem é muito bem-vinda e dá condição às novas gerações de conhecer um personagem que já não era publicado há décadas!

A publicação traz três republicações com arte monocromática e uma história inédita e em cores, Os Filhos do Fogo.

Os Filhos do Fogo

A arte de Mozart Couto é de fato impressionante. Ele é muito competente na narrativa visual, construção dos personagens e cenários. Certamente é uma HQ que vai bem em qualquer coleção dos apreciadores da nona arte!

Zamor vive em nossa terra na era pré-história, porém no cenário, surgem elementos de fantasia e ficção científica, tais como dragões e civilizações tecnologicamente avançadas. Zamor é um filho dos atlantes que foi criado por uma tribo de humanos selvagens. Quando jovem, resgata um facão mágico/tecnológico de uma nave derrubada. Ele apelida a arma de Princesa. Ela tem poderes especiais que o livram de problemas em várias situações.

No mundo de Zamor, ainda há remanescentes das civilizações da Atlântida e Lemúria, grupamentos humanos e muitos animais selvagens, dinossauros e criaturas fantásticas.

Ele se mostra um herói desinteressado, ético e destemido, sempre disposto a ajudar.

Na publicação, além das HQs, há alguns contos curtos que complementam para o leitor a ideia do personagem e de seu mundo. Mostra-se um personagem com potencial para continuar sendo desenvolvido… Será que vemos novas publicações com Zamor? Esperamos que sim!

Parte da história Origens, com belíssimo acabamento em lápis.

Quad #3

Esse foi outra HQ que deu vontade de voltar a ler quando comecei a fazer a retrospectiva. Leia também as resenhas de Quad #1 e Quad #2

Para quem está chegando, a QUAD é uma publicação da Quadcomics que tem como proposta contar histórias escritas e ilustradas por diferentes autores, mas que compartilham o mesmo universo.

A Espera (Diego Sanches)

Em A Espera, O Chefe, e seus companheiros, os “lixeiros”, são alvo de um bando de caçadores de recompensa. No processo aprendemos que o Chefe é mais “durão” do que parecia ser.

O chefe também visita um bunker para falar com uma velha conhecida, e isso trás revelações surpreendentes sobre seu passado, assim como lhe dá uma nova perspectiva para o futuro.

Como sempre, vemos uma arte belíssima, personagens e vendas expressivas num estilo bem orgânico, com enquadramentos muito competentes em servir à narrativa, incluindo um uso muito bom de onomatopeias que complementam bem a narrativa visual. HQ top!

Adonis (Aluísio Cervelle Santos)

Nosso ciborgue de conversão completa, o policial ESP-TRENT da cidade Domo de Areia, está investigando sua própria origem e vai até o distrito Formigueiro, onde encontra Charlie, um velho conhecido.

Perto do distrito há uma base de uma milícia que é atacada por Zomborgs, Trent segue a pista deixada por eles e descobre um local antigo onde um culto antigo vem se reerguendo e ali há um grande perigo.

A contrução de mundo Aluísio vai ser firmando muito interessante em torno da figura de ESP-TRENT. A narrativa tem um bom visual e vai dando ao leitor mais elementos sobre esse universo compartilhado criado pelos autores da Quad.

Elvis (Eduardo Schaal)

O gato cibernético de Terah foi sequestrado está nas mãos do Gordo, mas dá algum trabalho. Enquanto isso, sua misteriosa comparsa acompanha a movimentação dos Vermitechs.

Algo grande parece estar acontecendo… Será que Terah irá recuperar seu gato? O que será que está por trás da movimentação dos Vermitechs? Esse capítulo deixa muitas perguntas no ar…

A arte de Schaal é muito boa na construção dos cenários e ambientação. As cenas de ação, também são muito bem construídas. A história de fundo conjunta de Quad vai dando sinais de que as coisas irão se conectar ainda mais no futuro.

Aegis (Eduardo Ferigato)

O capitão Lucas e seu imediato, o robô Daniel são resgatados e precisam passar por uma quarentena. Mas então surge uma oportunidade para uma missão na colônia do inóspito planeta Aegis. Ele e uma novata, a Doutora Feld seguem para a missão, mas nem todo ocorre como o planejado.

A arte tem um bom balanço entre simplificações e detalhamento e trabalha bem os contrastes, aproveitando bem a lógica da publicação trabalhar em branco, preto e tons de cinza. Terminamos com a sensação de que mais complicações virão no futuro do capitão Lucas.

Quad é um publicação de alta qualidade com o melhor da ficção científica nacional em quadrinhos!

Compre na loja dos autores: https://www.quadcomics.com.br/

Valente – Para todas – Vitor Cafaggi

Comecei a fazer a retrospectiva de 2021 e vi que tinha lido, Valente, Para Sempre. Me deu vontade de continuar com a leitura.

O segundo volume, Para Todas, é uma obra tão boa quanto a primeira. O Vitor Cafaggi escreve com grande sensibilidade, não apenas no texto, mas também no traço, expressão dos personagens e por fim, domina a técnica das tiras. Ele tira o melhor de formato, fazendo cada episódio com seu arco e interligando aos demais.

Nesse volume, Valente está namorando Princesa, mas fica confuso quando Dama volta a ser aproximar. Ele tenta encontrar as respostas para seus dilemas com sua amiga Bu e a turma do RPG, mas no final das contas, precisa ter suas experiências, tomar suas decisões e lidar com as consequências.

O fato da qualidade se manter impecável no segundo volume, comprova que o autor domina o formato, a narrativa e seus personagens. É uma HQ que você não vai querer parar de ler! Excelente!

Dragonero 9 – O toque da morte

Está chegando agora? Veja também nossas resenhas das edições anteriores: Especial, 3, 5, 6 e 7, 8. Ainda que os artistas que desenharam nessa edição não sejam excelentes como alguns das anteriores, a estória foi bastante boa, conseguindo trazer algumas surpresas.

Ian e Gmor estão a caminho de uma cidade onde pretendem proteger um Barão, vassalo do império, que foi ameaçado de morte.

Mas antes de chegarem no feudo, eles tem um encontro com Leário, um curandeiro, e Ian logo fica em dívida com ele.

A trama vai se desenvolvendo, trazendo algumas surpresas para o leitor. É muito interessante ver a continuidade das histórias, como cada uma se resolve bem, enquanto constroem o mundo e criam profundidade aos personagens de Ian e Gmor.

Dragonero #8 – O Fascínio do Mal

A edição número 8 de Dragonero conta com os desenhos de Antonella Platano, uma artista incrível e que domina completamente a arte sequencial em branco e preto.

Ian e Gmor estão no extremo oeste do império, no vilarejo de Meróvia. Ali recebem uma missão para investigar problemas ocorridos nos ermos, aparentemente causado por um bando de Ghouls. Acompanham uma comitiva comandada por Kolmich, filho do governador de Meróvia.

No interior, encontram uma aldeia e dali, seguem sua investigação. A frente, encontram problemas e precisarão contar com a ajuda de uma velha monja para uma ameaça ainda mais terrível do que supunham.

Nesse contexto, Ian terá a oportunidade de mostrar, mais uma vez, seu bom caráter e também as capacidades especiais do sangue de dragão que carrega nas veias.

Dragonero vai se consolidando como uma das melhores HQs de alta fantasia já publicadas em língua portuguesa. Tem boas histórias, bons diáogos, personagens interessantes e muita ação.

A coleção está com ótimos descontos pelo site da própria editora: https://www.lojamythos.com.br/produto/122346/dragonero-vol-8

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